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Circular 667/22 deve dar mais flexibilidade para seguradoras que trabalham com vida
A circular 667/22 da Susep estabelece novo regramento para o mercado de seguros, em especial os produtos de vida. A atualização é resultado de uma pesquisa de mercado feita pela Susep, entendendo que há um espaço grande para penetração do seguro de pessoas.
O presidente da Comissão de Assuntos Jurídicos e Fiscais, Landulfo Ferreira, afirmou que a mudança vai atrair novos investimentos e produtos e simplificar a regulamentação. Isso também deve garantir um crescimento saudável, competitivo, dinâmico e com transparência tanto para o segurador quanto para o consumidor”.
Busca maior por proteção faz seguros de pessoas crescer 17% em agosto
Um recente relatório divulgado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, mostrou que a trajetória crescente dos prêmios em seguros de pessoas, iniciada em meados de 2020, segue ganhando fôlego e obteve em agosto de 2022 o maior número da série, com alta de 16,8% em relação ao mesmo mês em 2021.
Os principais ramos que puxaram o resultado dos prêmios continuam sendo os de Vida, Doenças Graves e Viagem, com alta de 16%, 15,3% e 233,2%. Além disso, também foi notada elevação no seguro Prestamista de 20%.
Já no acumulado do primeiro semestre (de janeiro a agosto de 2022) houve alta de 12% nos prêmios e o montante arrecadado chega a R$ 37,4 bilhões.
Prêmios emitidos pelas resseguradoras chegam a R$ 15,3 bi no primeiro semestre
Um mapeamento feito pela Austral Report, revelou os principais destaques do mercado de seguros e resseguros no primeiro semestre do ano. Os prêmios pagos pelas resseguradoras evoluíram positivamente e se mantém na tendência de crescimento, atingindo a marca de R$ 15,3 bilhões.
As principais linhas impactadas pelo crescimento foram os segmentos de Rural, Patrimonial, Pessoal Coletivo e Automóvel. A sinistralidade se manteve em alta, chegando a R$ 16,7 bilhões em sinistros ocorridos e um percentual de 110,9% frente a 94,9% no período passado.
Nas parcelas cedidas entre empresas do setor de seguros, registrou-se o surpreendente número de R$ 25,0 bilhões em prêmios, R$ 4,5 bilhões em comissão de resseguro e R$ 20,4 bilhões em sinistro (sinistralidade cedida de 111,1%).
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Fontes: CQCS (Notícia 01 e 02) e Revista Apólice (Notícia 03)
