Mercado de seguros: 3 tendências para os próximos 3 anos

As companhias de seguro tradicionais não podem negar que elas sempre foram vistas pelo público ‘com maus olhos’. Apesar de oferecerem serviços essenciais à população, muitas ainda possuem processos obsoletos, que geram dores de cabeça em que os contrata e impedem muitas pessoas de terem um seguro.

Para uma parcela da população, é muito mais cômodo correr riscos do que contratar um seguro, principalmente por causa da enorme burocracia – que consequentemente também aumenta os custos de aquisição dos serviços.

Felizmente, para o consumidor este cenário está mudando.

Nos últimos anos, as companhias tradicionais de seguros estão tendo que enfrentar concorrentes ‘de peso’: conhecidas como Insurtechs.

Apesar de não terem a mesma infraestrutura e a carteira de clientes que as gigantes, essas startups que usam a tecnologia para oferecer seguros diferenciados e muito mais econômicos estão começando a ditar as regras no bilionário mercado de seguros.

A seguir, veja as três maiores tendências para o mercado de seguros para os próximos três anos.

1. A gigantesca burocracia terá seu fim

Conforme dissemos anteriormente, muitas pessoas deixam de contratar seguros simplesmente por causa da burocracia que as companhias tradicionais impõem. E isso é ruim tanto para elas como para o mercado, que deixa de crescer e beneficiar a economia em geral.

Graças às Insurtechs, as inúmeras visitas às seguradoras, conversas com atendentes e papeladas serão eliminadas, para sempre.

Isso porque essas startups do mercado de seguros usam o melhor da tecnologia para permitir que qualquer pessoa contrate um seguro pela internet, de forma simples, rápida e segura.

E como é o próprio indivíduo que contrata e personaliza o seu seguro, sem necessariamente contar com a ajuda de um atendente, os custos da seguradora são reduzidos.

Ao eliminar a burocracia, as Insurtechs não só irão facilitar a contratação dos seguros, como também reduzir seus preços, permitir que mais pessoas os tenham e beneficiar o mercado de seguros e a economia em geral.

2. A contratação de seguros ocorrerá 100% online

Hoje, a maioria das pessoas compram produtos e serviços por meio da internet, a partir de desktops, tablets e smartphones.

As Insurtechs estão permitindo que a contratação de seguros também seja desse jeito. Qualquer pessoa com conexão à internet pode montar o seu seguro, contratá-lo e obter o seu contrato, a qualquer hora e lugar.

Kakau, que é uma insurtech brasileira, permite a contratação (e cancelamento) de seguros por meio do próprio aplicativo. Tudo é 100% digital e sem burocracia.

Veja outros exemplos de fintechs que estão revolucionando o mercado de seguros no Brasil neste artigo do Conexão Fintech.

3. A definição dos valores será feita de forma mais inteligente

Antes de elaborar o valor de um seguro, a seguradora precisa analisar o perfil do candidato,para saber se ele é cuidadoso ou não com o seu automóvel, a sua residência, a sua vida, etc.

Só que, no passado, as seguradoras avaliavam o perfil dos consumidores de forma parecida. O valor de seus seguros era baseado nos dados preenchidos na cotação. Isso fazia com que pessoas descuidadas mentissem na hora do preenchimento e pagassem o mesmo valor que indivíduos cuidadosos.

Mas isso irá mudar nos próximos anos, graças aos algoritmos de análise de comportamentos. Com eles, as empresas seguradoras conseguem entender melhor o perfil de cada consumidor, personalizar os planos e oferecer vantagens a quem é mais cuidadoso.

ThinkSeg, outra Insurtech brasileira, está fazendo isso. Para o seguro auto, ela disponibiliza às pessoas um aplicativo que analisa o modo com elas dirigem. Por meio de algoritmos, ela consegue descobrir quem realmente é cuidadoso e oferecer grandes descontos.

 

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Fonte: FinTech

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