As principais notícias de julho para o mercado segurador

  • Seguradoras que investem em tecnologia registram crescimento de 40% em média

Empresas de seguros que investem em tecnologia para digitalizar processos e gerar inovação, crescem mais rapidamente do que seus pares que ainda utilizam sistemas legados. Um levantamento realizado pela i4pro, junto à sua carteira de clientes que conta com aproximadamente 40 seguradoras brasileiras, mostrou que essas companhias registraram crescimento médio na ordem de 40% no primeiro trimestre do ano. No mesmo período, de acordo com dados da Síntese Mensal da Susep (Superintendência de Seguros Privados), o mercado supervisionado de seguros cresceu 15,4%, arrecadando um total de R$ 82,14 bilhões.

A digitalização do setor segue em ritmo acelerado, impulsionada pelo regulador e pelas próprias companhias na busca pela redução de despesas administrativas e melhoria das margens. Nesse cenário, empresas de tecnologia veem um nicho para prosperar. A i4pro, por exemplo, teve uma receita de R$ 69 milhões em 2021, com mais de 30 milhões de itens segurados na plataforma e R$ 9 bi de prêmio emitido.

 

  • Projeto altera Código Civil para punir seguradora por “abuso de direito”

A Câmara analisa projeto de lei, de autoria do deputado Rubens Pereira Júnior (PT/MA), que acrescenta parágrafo único ao art. 765 da Lei 10.406/02 (Código Civil), para prever como abuso de direito a modificação acentuada das condições do seguro de vida e de saúde pela seguradora quando da renovação do contrato.

Segundo o deputado, os contratos de seguro de vida e de saúde normalmente são pactuados por longo período. Trata-se de relações complexas em que, muitas vezes, os consumidores se tornam clientes cativos de determinado fornecedor. “A renovação anual pode ocorrer por anos, às vezes décadas. Por isto, deve haver atenção especial na aplicação do princípio da boa-fé objetiva, de modo a garantir comportamento leal entre as partes nesse longo pacto jurídico que se estabelece”, afirma Rubens.

O congressista lembra ainda que já há, inclusive, jurisprudência dos diversos tribunais, pacificada através da VI Jornada de Direito Civil promovida pelo Conselho da Justiça Federal.

 

  • Veja o valor do seguro dos carros mais vendidos no Brasil em junho

O Mobi Easy, veículo que cai de segundo a décimo colocado na lista dos mais vendidos, apresentou aumento em quase todas as capitais analisadas. A maior variação ocorreu em Minas Gerais, onde o perfil masculino atingiu o valor de R$ 2.897,85 (+47,7%) e o feminino chegou a R$ 2.917,32 (+49,7%). Quanto às médias dos valores do seguro para esse veículo, para os homens o seguro ficou em média R$ 3.131,98 (+23,7%) e para as mulheres R$ 2.907,62 (+15,2%).

O Novo Tracker, que passa de quinto para sétimo modelo mais vendido, apresenta a maior redução do período. A maior variação foi em Porto Alegre, onde chegou a R$ 3.752,21 (-30,6%) no perfil masculino e R$ 3.172,96 (-37,5%) no feminino. Ainda que a baixa seja registrada na maioria das capitais, em São Paulo são observadas algumas altas para o modelo, chegando a R$ 4.565,38 para o perfil masculino (+3,1%) e R$ 4.607,87 para o feminino (+1,8%). O percentual de variação média para esse automóvel é de -8,2% para os homens e de -14,9% para as mulheres. A média dos valores é de R$ 4.622,61 (masculino) e R$ 4.307,12 (feminino).

 

Fontes: CQCS (Notícia 01, 02) e Revista Apólice (Notícia 03)

Menu