O seguro de vida surgiu no mercado brasileiro em 1855, ficando então sob a proteção do Código Comercial Brasileiro. Hoje ele é um dos itens mais importantes do mercado segurador, tendo se tornado essencial para a proteção das famílias brasileiras.
De acordo com informações recentes da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o segmento de seguro de vida foi um dos que mais obteve destaque nos últimos anos. Apenas no ano de 2021, considerando os dados de janeiro a setembro, a modalidade obteve uma arrecadação superior aos R$ 8 bilhões em prêmios. No fim do ano, o ramo ainda mostrou um crescimento 29% maior que o ano anterior.
E tem mais: quando somamos seguro de vida individual e coletivo (o seguro de vida oferecido para empresas aos seus colaboradores), o mercado arrecadou mais de R$ 46 bilhões no ano, resultado 16,8% maior que 2020.
seguro de vida: sucesso em 2022
O fato é que o maior acontecimento do século XXI, a pandemia de corona vírus, foi um dos principais fatores de crescimento do setor. Com a trágica expansão da covid-19 no início de 2020 e o aumento de internações, complicações e mortes em decorrência do vírus, uma busca natural por maior proteção financeira e segurança aos provedores das famílias se iniciou.
Outro ponto definitivo é acerca das doenças. A maioria das coberturas do seguro de vida podem ser acionadas ainda em vida, como nos casos de doenças graves que alteram completamente o cotidiano de alguém, como por exemplo câncer ou Alzheimer. Ele garante o suporte aos dependentes e reposição de perda financeira caso exista a necessidade de afastamento do trabalho. Dados recentes de pesquisa domiciliar do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) mostram que a proporção de brasileiros com Alzheimer cresceu 127% em 30 anos. Infelizmente, a perspectiva é de que até 2050 a doença, que é responsável por sete em dez casos de demência tem a chance de quadruplicar na população brasileira se medidas efetivas de prevenção não forem adotadas.
Mais um ponto essencial é no que diz respeito ao fato de que quanto mais jovem alguém contrata um seguro de vida, mais em conta fica os valores das parcelas. Por isso, diversos corretores estão direcionando suas estratégias de venda desse produto para um novo público, de idade bem abaixo do que eles tradicionalmente focavam. De acordo com a Revista Valor Econômico, em 2021 as vendas de seguro de vida nas faixas etária de 18 a 25 anos tiveram um surpreendente aumento de 119%, enquanto entre o público de 21 a 25 anos o produto cresceu 103%. Esse interesse do público jovem cresce ainda mais quando são informados que diversas das coberturas podem ser utilizadas durante a vida.
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