A importância de se adaptar a novos tempos

7 min de leitura:

Desde o início do ano vivemos uma pandemia global, que está nos fazendo mudar hábitos e enfrentar novos desafios. Especialistas afirmam que futuramente já poderemos dividir o mundo entre pré-coronavírus e pós-coronavírus, tamanho foi o impacto que ele causou em nossas vidas.

Mas não é a primeira vez e nem será a última em que a sociedade precisará se adaptar a novos hábitos. O mundo está em constante renovação, com novas tecnologias surgindo a todo momento e antigos hábitos sendo abandonados, principalmente pelo fato de que estamos cada vez mais buscando agilidade e antigas tecnologias acabam não atendendo mais essas necessidades e se tornando obsoletas.

Um bom gestor deve estar sempre atento às novas tendências do mercado, acompanhando notícias nacionais e internacionais, especialmente as que dizem a respeito ao ramo do seu negócio. É necessário que um corretor de seguros, por exemplo, saiba que atualmente, segundo a PwC, quase metade das empresas de seguro do mundo, mantém parcerias com insurtechs, que são empresas focadas em modernizar negócios desse segmento, automatizando processos e agilizando cotações.

Entretanto, existem exemplos que todos nós conhecemos, de empresas que se recusaram a se renovar e acabaram tendo consequências desagradáveis. Vamos ver alguns exemplos:

 

  • Blockbuster

A Blockbuster chegou a ser a maior rede de locadoras de filmes e games do mundo, chegando a ter mais de 9 mil lojas espalhadas em diversos países, sempre oferecendo um excelente atendimento e se adaptando até certo ponto, como quando passou a oferecer DVDs em substituição a fita VHS.

Porém, com o passar do tempo as pessoas deixaram de ver necessidade em sair de casa para alugar seus filmes, reforçando assim a tendência da sociedade em evitar perda de tempo, e assim surgiram as empresas que começaram a oferecer serviço de streaming e por um preço mais acessível, como Netflix e Net Now.

A Blockbuster, que fechou a sua última loja em 2013, teve a oportunidade de se juntar a hoje, gigante Netflix, mas não o fez e acabou decretando sua falência.

  • Kodak

A Kodak durante muito tempo dominou com folga o mercado em seu segmento, dona de 80% da venda das câmeras e de 90% de filmes fotográficos no Brasil.

O ponto que levou a empresa a decretar sua falência foi o fato de ela não ter aderido ao mercado digital, pois o avanço dessa tecnologia atrapalharia a venda de seu principal produto: o filme fotográfico.

Ao se recusar a se modernizar, a Kodak perdeu espaço para empresas que desenvolveram câmeras digitais e smartphones sofisticados. Apesar de ter fechado em 2012, ela voltou a operar alguns anos depois desenvolvendo novas tecnologias, porém, até hoje se encontra bem distante da relevância que já teve em seu auge.

Kodak Está Lançando uma Criptomoeda para Fotógrafos - Thecnosystem ...

 

Em meio as renovações tecnológicas e abandono de antigos hábitos, existem também os exemplos de empresas que fizeram questão de se adaptar para não perder espaço no mercado. Alguns exemplos são:

 

  • Amazon

A Amazon surgiu em 1994 apenas como uma livraria online. Depois de alguns anos de dificuldades, a empresa passou a expandir suas ofertas para outros ramos e nos últimos anos vem oferecendo praticamente todos os produtos possíveis dentro de sua plataforma e se tornou a maior varejista online do mundo.

Além disso, hoje a Amazon produz eletrônicos e fornece um dos maiores serviços de armazenamento em nuvem do mercado.

  • Lego

A clássica empresa Lego percebeu que nas últimas décadas, boa parte das crianças passou a demonstrar mais interesse em jogos eletrônicos do que em brinquedos físicos, que eram o carro-chefe da companhia.

Então, depois de alguns anos em queda, em 2015 a Lego lançou em parceria com a Warner Bros seu primeiro jogo eletrônico, disponíveis para os mais variados consoles da época. Daí pra frente foram lançados mais jogos, todos com a temática e formato dos brinquedos físicos originais. Além disso, aproveitando o sucesso, foi lançado também um filme, com o nome da marca.

LEGO Headquarters, Billund Denmark | Lego office, Kids interior ...

 

No mercado segurador, as inovações acontecem cada vez mais rápido e com mais frequência a cada ano. A consultoria Everis mostrou recentemente em uma pesquisa, que apenas em 2015, start-ups de tecnologia focadas em seguradoras e corretoras de seguro já receberam 3,1 bilhões de dólares em investimentos.

Cada vez mais a tendência é de que os clientes busquem agilidade no momento da contratação de um seguro e o corretor precisa acompanhar o mercado para que não fique para trás. Em 2017, a Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) publicou um estudo que revelou que no total, 70% das corretoras de seguros do Brasil se utilizavam de algum sistema de gestão, sendo 45% sistemas adquiridos e 25% sistemas exclusivos.

O uso de planilhas eletrônicas, como Excel, que por muito tempo foi usado como plataforma principal ao se gerenciar uma corretora, apareceu em 65% das empresas, porém, em boa parte dos casos, como uma ferramenta auxiliar.

Ainda segundo o estudo, das corretoras que utilizam esses sistemas, mais de 90% classificaram o uso dos softwares de gestão como “importante” ou “muito importante”, 83% dessas corretoras afirmaram que a tecnologia auxilia na etapa de captação e prospecção, 86% na etapa de venda e 93% em relacionamento com o Cliente.

O Ping Seguro compreende a necessidade do corretor estar 100% atualizado com as novas tecnologias. Conheça nosso CRM e faça o teste grátis por 1 mês clicando aqui. O sistema é fácil e estamos sempre dispostos a atender suas dúvidas para tornar o uso cada vez mais simples.

Menu